Redução de danos no atendimento a sujeitos em situação de rua

Autores

  • Robson de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Simone Sobral Sampaio Universidade Federal de Santa Catarina
  • Wagner Souza Saldanha Unila - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10440

Resumo

Este artigo apresenta a Redução de Danos (RD) como uma estratégia para o atendimento a sujeitos em situação de rua. Para tanto, se apoia no método da pesquisa-ação havendo como ponto de partida a empiria do cotidiano profissional e experiência de seus autores na efetivação dessa proposta no âmbito de um Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). O artigo compõe ainda uma caracterização sobre a população de rua enquanto fenômeno estritamente atrelado ao modo de produção capitalista, investiga a constituição histórica da RD e avalia sua pertinência para o atendimento a esse segmento. Por fim, as conclusões evidenciam a importância dessa estratégia principalmente por compreender o consumo de Substâncias Psicoativas (SPA) como uma relação, não restringindo essa experiência a um tipo de patologia ou imoralidade dos sujeitos.

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Biografia do Autor

Robson de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina

Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Mestre em Serviço Social pela mesma universidade (2014) e doutorando em Serviço Social pela UFSC a partir de 2015. Atuou como assistente social no sistema prisional e coordenou um Centro POP da região metropolitana de Florianópolis.

Wagner Souza Saldanha, Unila - Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Bacharel em psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2013). Atuou como psicólogo em um Centro POP da Região Metropolitana de Florianópolis.

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Arquivos adicionais

Publicado

23-12-2015

Como Citar

de Oliveira, R., Sampaio, S. S., & Saldanha, W. S. (2015). Redução de danos no atendimento a sujeitos em situação de rua. Argumentum, 7(2), 221–234. https://doi.org/10.18315/argumentum.v7i2.10440