Insuficiência de leitos de UTI: crise do capital e mercantilização da saúde.

Autores

  • Rodrigo de Souza Medeiros Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i1.18647

Resumo

Este artigo problematiza a relação entre a insuficiência do número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com o movimento de mercantilização da saúde no contexto de desenvolvimento do SUS. Constitui uma pesquisa bibliográfica e documental de natureza quanti-qualitativa, na qual destacamos os dados sistematizados pelo CFM acerca dos leitos de UTI no Brasil, bem como pesquisas sobre a relação entre crise da saúde, crise do capital e mercantilização da saúde. Conclui-se que por envolver alta densidade tecnológica, pessoal especializado e serem serviços de alto custo com reduzida margem de lucro, o setor privado não tem interesse em ampliar leitos de UTI, de forma que tanto no SUS quanto no sistema suplementar de saúde há insuficiência de leitos de UTI determinada por interesses mercantilistas que hegemonizam as relações entre capital e saúde no Brasil. 

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Biografia do Autor

Rodrigo de Souza Medeiros, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Assistente Social. Graduado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, Brasil). Residente multiprofissional em saúde - Programa de atenção à saúde da criança (UFRN, Brasil).

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Publicado

28-06-2018

Como Citar

Medeiros, R. de S. (2018). Insuficiência de leitos de UTI: crise do capital e mercantilização da saúde. Argumentum, 10(1), 229–240. https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i1.18647