RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA: Silêncio e Invisibilidade da Religião dos Estudantes que Professam a Religião Candomblé.

Autores

  • Maria Sampaio do Nascimento Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Resumo

Este é resultado de observação de como alunos que professam a religiãocandomblé têm o seu sentimento de pertença violado no espaço escolar. Se faznecessário atitudes de gestores e docentes para garantir aos estudantescandomblecistas o direito de terem a sua religião visibilizada na escola.A LBD2 dá garantia aos professores e estudantes que a escola é laica. Apesar dessagarantia a mesma utiliza elementos morais e doutrinários baseados em religiõesjudaico-cristãs. Portanto, estudantes candomblecistas vêem suas crenças excluídasdo discurso hegemônico, onde, na visão dos judaico-cristãos, as religiões de matrizafricana cultuam o satanismo, a selvageria e a feitiçaria (Santos, 2010). O que seobserva, é a necessidade dos professores se posicionarem e aceitarem o desafio deiniciar trabalhos, pesquisando o candomblé, pois todos os estudantes têm o direitode conhecerem esta religião. Devido ao desconhecimento, os alunoscandomblecistas são o tempo todo discriminados. Daí ocultam sua religião, ostornando invisibilizados.

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Biografia do Autor

Maria Sampaio do Nascimento, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Graduada em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo; Pós graduação em Educação das Relações Étnico-raciais e afro-brasileiras e Educação Inclusiva:Formação de Professores para a Diversidade.

Publicado

26-08-2014

Edição

Seção

GT4 - Africanidades e Brasilidades: Culturas e Territorialidades