Estudo de africanidades na aula de espanhol: caminhos à uma educação étnico-racial mais justa

Autores

  • Édina Aparecida da Silva

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo promover uma reflexão sobre o espaço da aula de Espanhol - Língua Estrangeira como ambiente propício para a aplicação da Lei Federal 10.639 de 9 de janeiro de 2003 (BRASIL, 2005), a qual inclui o Ensino de história e cultura africana nos currículos escolares. Visto que, as Diretrizes Curriculares Estaduais propõem a aula de língua estrangeira como um local de reconhecimento e compreensão pelo aluno da diversidade linguística e cultural, que resulte na percepção de possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Pensando em uma educação mais justa e igualitária, que desconstrói ideais de racismo e preconceito, primeiramente se faz necessário entender alguns conceitos como raça e racismo (GUIMARÃES, 1999, 2002; MUNANGA, 1998, 1999), identidades sociais (MOITA LOPES, 2012), e estudos de africanidades brasileiras em sala de aula de língua estrangeira (SILVA, 2003, 2005). A partir desse percurso de reflexão, propõem-se um olhar especial para um livro didático que apresenta inovações na abordagem das africanidades e dos gêneros textuais na aula de Espanhol Língua Estrangeira, que podem auxiliar o trabalho docente. O livro didático foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores de um programa PIBID da UEPG e tem obtido resultados satisfatórios em diversas escolas do setor público.

Palavras-chave: Lei 10639/2003; africanidades; Espanhol LE; antirracismo;

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Biografia do Autor

Édina Aparecida da Silva

Mestranda do programa de pós-graduação em Linguagem Identidade e Subjetividade da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Professora colaboradora na Universidade Estadual ddo Centro-Oeste- Unicentro na área de Língua Espanhola.

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Publicado

31-08-2016

Edição

Seção

GT2 - Africanidades e Brasilidades em Educação