Os cinco sentidos e a escritura do vídeo: diálogo entre linguagens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rf.v1i16.13539

Resumo

O artigo traz um análise da obra I walk the line[1] e traça um diálogo com o livro Os cinco sentidos, filosofia dos corpos misturados (2001), de Michel Serres. Na análise são abordados os conceitos do vídeo e da gravura em metal, a natureza de suas linguagens separadamente, mas principalmente o hibridismo do campo videográfico, que permite dialogar com as mais diversas linguagens. As reflexões pertinentes aos temas propostos são conduzidas por leituras, trechos, reminiscências imagéticas e conceituais provenientes de autores como Philippe Dubois (2004), Arlindo Machado (2007), Christine Mello (2008), dentre outros. A soma disso cria obras multifacetadas onde não se identifica mais quem é quem, os corpos se misturam.

[1] Videoarte apresentada na exposição Pós-Happening do VI Coma – Ida/UnB, Coletivo de Pós-Graduação em Arte, 11 a 17 de novembro de 2015. Link para assistir o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=pncF7dNTbDs

 

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Referências

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______________. Os cinco sentidos: filosofia dos corpos misturados. Tradução: Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

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Publicado

26-12-2016

Como Citar

Moreira, M. D. B. (2016). Os cinco sentidos e a escritura do vídeo: diálogo entre linguagens. Revista Farol, 12(16), 66–73. https://doi.org/10.47456/rf.v1i16.13539

Edição

Seção

Artigos