OS PROCESSOS MIGRATÓRIOS PARA SOLO CAPIXABA E O HIBRIDISMO CULTURAL SERRANO

Autores

  • Cleidimar Pereira

Resumo

O estado do Espírito Santo, parte integrante da região Sudeste, tem recebido um fluxo considerável
de migrantes oriundos das regiões de Minas Gerais (também região Sudeste) e da Bahia (Região Nordeste) e o
município de Serra, região metropolitana da Grande Vitória, capital do Estado, a que mais tem sido bombardeada por
esta movimentação. Isto gera uma comunicação constate entre culturas que, devido à fixação e permanência destes
novos indivíduos criam laços e combinações de valores os mais diversos, dando origem a uma forma híbrida de
cultura. O hibridismo cultural é algo registrado ao longo da história basicamente por causa das ações de nomadismo
de povos que encontravam com outros já fixados em determinadas regiões e ali cuidavam de fixarem, também. Os
seres humanos são seres comerciais, per excelence, e o câmbio de valores culturais uma prática muito comum. Os
riscos que originam deste tipo de hibridação cultural são a perda da cultura original, sendo substituída por este novo
modelo que, com o tempo, passa a ser visto como inerente àquele determinado povo. Neste ínterim, coloca-se que o
povo serrano tem uma cultura que, considerada como sua uma vez investigada, demonstra raízes de outras culturas
mais ou menos antigas. O hibridismo deriva de hibrys, palavra grega para arrogância e ofensa contra os deuses,
contra os costumes estabelecidos, porém, em tempos de globalização e mídia eletrônica, esta troca de saberes e
valores culturais dos povos não podem ser controlados. Já o hibridismo cultural nasce do encontro e da fusão de, ao
menos, duas culturas distintas e independentes. O que se busca aqui, é realçar a origem e o hibridismo cultural do
povo serrano já como uma característica que pode ser considerada como parte da sua cultura.

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Publicado

25-04-2016

Edição

Seção

Comunicações