Cartografias do desvio

intervenções e disputas simbólicas em “Espaço de Continuidade” (2016) e “La Bruja” (1981)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/m8ehzp78

Palavras-chave:

memória coletiva, patrimônio cultural, arte contemporânea, intervenção artística

Resumo

O presente artigo analisa as relações entre memória coletiva e patrimônio cultural na arte contemporânea, utilizando uma abordagem comparativa entre duas obras: “Espaço de Continuidade” (2016), de João Cóser, e “La Bruja” (1981), de Cildo Meireles. Ambas exploram a construção e ressignificação de espaços públicos, com ênfase na interação e participação do público. A metodologia aplicada consiste na análise qualitativa e comparativa dos elementos materiais e simbólicos presentes nas intervenções artísticas. Os resultados sugerem que essas práticas artísticas funcionam como instrumentos de preservação e transmissão de memória cultural, conectando passado e presente, e reafirmando o potencial da arte contemporânea como legado cultural vivo, capaz de questionar os limites tradicionais da arte institucionalizada.

Biografia do Autor

  • João Victor Coser, PPGA-UFES/CAPES

    Artista Visual, mestre em Arte e Cultura pela Universidade Federal do Espírito Santo. Doutorando em Teorias e Processos Artístico-Culturais no departamento de Artes Visuais da Universidade Federal do Espírito Santo. Bolsista pela CAPES.

Referências

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Publicado

27-06-2025

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Cartografias do desvio: intervenções e disputas simbólicas em “Espaço de Continuidade” (2016) e “La Bruja” (1981). (2025). Revista Do Colóquio, 15(25), 201-220. https://doi.org/10.47456/m8ehzp78

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